Trecho do Rio Muriaé, próximo à nascente. "Terra sem verde, terra sem vida, terra sem valor". (Romero de Muriaé) Matas, fábricas de água As matas estão diretamente associadas à vitalidade dos rios. Como se costuma dizer, matas são fábricas de águas e, conseqüentemente de rios. Isto porque as matas evitam as enxurradas, e ao reterem as águas das chuvas na superfície por mais tempo, permitem que mais quantidade de água infiltre no solo. Como já vimos, assim, o lençol freático é alimentado de forma mais eficiente. Parte desta água, então, volta à superfície, alimentando os rios de forma constante e gradativa. Além disto, as matas têm também a função, de evitar que as águas das chuvas desçam os morros de forma brusca, carregando a cobertura superficial do solo, que é a camada fértil rica em material orgânico. Noroeste em estado de desertificação Quando uma região é desmatada, como é o caso da região junto à microbacia do Rio Muriaé, a tendência é o progressivo empobrecimento do solo e conseqüente desertificação. De fato, a região do Noroeste Fluminense já vem sendo considerada região em crescente estado de desertificação pelos órgãos de pesquisa e instituições ambientais. Alertas têm sido feitos, mas ainda precisamos buscar soluções. Ações são necessárias onde somente as palavras não representem solução. O desmatamento faz também com que as chuvas venham a varrer (lixiviar) o solo e carregar seus nutrientes para os leitos dos rios, assoreando-os e fazendo-os transbordar, gerando inundações como as que recentemente vimos no Noroeste Fluminense em 1979 e 1997. | De acordo com a Lei 9605 (Lei de Crimes Ambientais), matas nativas devem ser preservadas, mas todo ano continuamos assistindo a queimadas criminosas às vezes em regiões bem próximas às estradas e ao perímetro urbano de nossas cidades. Quando isto vai acabar ? O Norte Fluminense Contém o Maior Número de Pássaros Ameaçados de Extinção em Todas as Américas As áreas baixas da Mata Atlântica do Norte Fluminense contêm o maior número de pássaros ameaçados de extinção em todas as Américas. O projeto Cordão de Mata, do Instituto Pro-Natura, que conecta remanescentes florestais num corredor biológico entre a Reserva Biológica de Tinguá e o Parque Estadual do Desengano, representa solução viável para proteger tais espécies e prover benefícios aos habitantes urbanos do Estado do Rio. Estas foram algumas das conclusões alcançadas pelos participantes do I Workshop sobre Restauração da Mata Atlântica como Ferramenta para a Gestão de Bacias Hidrográficas, realizado entre 7 e 19 de janeiro, no Hotel Fazenda Carrapeta, em Conceição de Macabu, em colaboração com pesquisadores do Instituto de Economia Ecológica (IEE) da Universidade de Maryland-EUA, com o apoio da Universidade Federal Rural Federal do Rio de Janeiro e da Fundação CIDE. A realização do Workshop recebeu financiamento da Fundação MacArthur. Os 34 participantes do evento, vindos de diversas partes do Brasil (São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Bahia), EUA, Alemanha, Itália, França, Angola, Peru e Venezuela estão trabalhando na região. Dentre os participantes multidisciplinares, incluem-se técnicos de diversas instituições do estado do Rio, destacando-se a Diretora do Parque Nacional da Tijuca, além de especialistas do Instituto Estadual de Florestas e da Fundação CIDE, assim como da UFF, UFRJ, UFRRJ e UENF. |
sexta-feira, 27 de maio de 2011
A importância das matas
domingo, 15 de maio de 2011
CUIDANDO DAS FLORESTAS BRASILEIRAS
O REFLORESTAMENTO DA FLORESTA AMAZÔNICA
quarta-feira, 11 de maio de 2011
PAPA APELA POR AÇÕES SOBRE AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Papa Bento XVI apelou por ações urgentes para proteger o meio ambiente, dizendo terça-feira que as alterações climáticas e catástrofes naturais ameaçam os direitos à vida, à alimentação, à saúde – e finalmente a paz.
Em sua mensagem anual, o Papa defendeu que os problemas econômicos, sociais e ambientais do mundo são crises morais que exigem a humanidade a repensar sua maneira de viver.
“Não podemos mais prescindir de uma verdadeira mudança de perspectiva que irá resultar em novos estilos de vida”, disse ele, tocando novamente em um tema que lhe valeu a reputação de ser o papa “verde”.
Bento XVI exortou sociedades avançadas a adotar estilos de vida mais sóbrio “, reduzindo o consumo de energia e favorecendo as políticas de energia eficiente. Ele incentivou a investigação sobre formas de explorar a energia solar, para gerenciar as florestas e para melhorar a eliminação de resíduos.
Uma ação é mais urgente do que nunca “diante dos sinais de uma crescente crise que seria irresponsável não levar a sério”, disse ele.
Notando que a mudança climática e a desertificação provocada, poderia levar milhões à pobreza, fome, conflitos e deslocamentos, o Papa disse: “Todas essas questões tem um profundo impacto sobre o exercício dos direitos humanos, tais como o direito à vida, à alimentação, saúde e desenvolvimento. ”
Bento XVI disse que os países industrializados devem reconhecer sua responsabilidade pela atual crise ambiental e mostrar solidariedade para com as nações em desenvolvimento. Contudo, os países emergentes não estão isentos de responsabilidade própria e há necessidade de uma ação internacionalmente coordenada, disse ele.
A proteção ambiental é um tema próximo ao coração de Bento XVI e ele tem feito cha,ados freqüentes para salvar o planeta.
Durante seu pontificado, o Vaticano tem dado passos no sentido de uma maior sustentabilidade ambiental, ingressar em um projeto de reflorestamento que visa compensar as suas emissões de CO2, e já instalou células solares no telhado do seu auditório principal.
Em sua mensagem anual, o Papa defendeu que os problemas econômicos, sociais e ambientais do mundo são crises morais que exigem a humanidade a repensar sua maneira de viver.
“Não podemos mais prescindir de uma verdadeira mudança de perspectiva que irá resultar em novos estilos de vida”, disse ele, tocando novamente em um tema que lhe valeu a reputação de ser o papa “verde”.
Bento XVI exortou sociedades avançadas a adotar estilos de vida mais sóbrio “, reduzindo o consumo de energia e favorecendo as políticas de energia eficiente. Ele incentivou a investigação sobre formas de explorar a energia solar, para gerenciar as florestas e para melhorar a eliminação de resíduos.
Uma ação é mais urgente do que nunca “diante dos sinais de uma crescente crise que seria irresponsável não levar a sério”, disse ele.
Notando que a mudança climática e a desertificação provocada, poderia levar milhões à pobreza, fome, conflitos e deslocamentos, o Papa disse: “Todas essas questões tem um profundo impacto sobre o exercício dos direitos humanos, tais como o direito à vida, à alimentação, saúde e desenvolvimento. ”
Bento XVI disse que os países industrializados devem reconhecer sua responsabilidade pela atual crise ambiental e mostrar solidariedade para com as nações em desenvolvimento. Contudo, os países emergentes não estão isentos de responsabilidade própria e há necessidade de uma ação internacionalmente coordenada, disse ele.
A proteção ambiental é um tema próximo ao coração de Bento XVI e ele tem feito cha,ados freqüentes para salvar o planeta.
Durante seu pontificado, o Vaticano tem dado passos no sentido de uma maior sustentabilidade ambiental, ingressar em um projeto de reflorestamento que visa compensar as suas emissões de CO2, e já instalou células solares no telhado do seu auditório principal.
2O11 ANO INTERNACIONAL DAS FLORESTAS
As florestas cobrem 31% de toda a área terrestre do planeta e têm responsabilidade direta na garantia da sobrevivência de 1,6 bilhões de pessoas e de 80% da biodiversidade terrestre. Pela importância que têm para o planeta, elas merecem ser mais preservadas e valorizadas e, por isso, a ONU declarou que 2011 será o Ano Internacional das Florestas
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